Chegamos ao ponto forte do Hilton: a área externa. Sempre fui fã do conjunto: paisagismo legal, boas piscinas, bastante sombra e acessibilidade total para crianças e pessoas com dificuldade de locomoção. Para completar, como fomos em plena baixa temporada, tínhamos a piscina praticamente só para nós durante toda a semana. Só na 6a feira apareceram outros hóspedes, locais também, que tinham comprado seu weekend stay. Cheguei até ficar com pena do Hilton por ter tão poucos hóspedes, até que 4a feira, resolvemos ficar numa palapa na praia. Foi então que vimos o motivo: os turistas não querem saber de piscina não, a praia estava lotada, todas as palapas ocupadas! Como para nós, praia é feijão com arroz, o nosso lance eram as piscinas mesmo e aproveitamos nossa imensa piscina particular. 😀
As piscinas
O Hilton tem duas piscinas que são quase interligadas. Uma delas é bem grande, faz várias curvas e por ela passam duas pontes. A outra é um pouco menor e tem uma rede de biribol. Ambas são de entrada zero, ou seja, não tem escada para entrar, em seu lugar, o nível da piscina vai ficando gradativamente mais fundo, como se fosse o mar. As duas piscinas tem profundidade máxima de 1,40m, ou seja, não são para mergulhar, mas sim para nadar. O mais legal de uma piscina de entrada zero é que ela é bem aproveitada por crianças pequenas, que podem elas mesmas escolher o seu nível de conforto.
Numa das pontas da piscina grande tem algumas fontes que ficam jorrando água. Como lá também tem algumas espreguiçadeiras de plástico, muita gente fica reposicionando de acordo com a quantidade de água que querem.
Faltou mencionar que eles tem também uma piscina de hidromassagem – whirlpool – que fica entre a torre Curaçao e a divisa com o RIU, meio escondidinha. É uma delícia, só que eu sou meio sensível a água quente. Claro que não é aquela água quente de queimar, mas demora um pouquinho para se acostumar com ela. E eu acabei ficando só uns cinco minutos, porque por mais gostosa que fosse a massagem, eu já estava louca para dar uma refrescada.
A questão da sombra
O Hilton tem dois tipos de estrutura de sombra: as palapas na praia e as cabanas (tent) na beira da piscina. Como eu já comentei há muito tempo atrás, a praia em Aruba sempre é pública, assim como as palapas, mesmo que tenham sido construída pelo hotel. Isso significa que nenhum hotel pode cobrar pelo uso de uma palapa na praia e nem proibir alguém que não seja hóspede do hotel de usá-la, mas não as espreguiçadeiras. Alguns hotéis até tem uma plaquinha dizendo isso perto da praia, mas eu não vi nenhuma por lá. O que eles fazem em relação às palapas é fazer uma reserva não-paga para os hóspedes (que também não deveria existir, mas enfim…), já ouvi falar que durante a alta temporada essa reserva é cobrada. Sorte deles que na semana em que estivemos eles não fizeram isso, porque meu marido trabalha no departamento de uso de espaços públicos, assim que saibam: isso é ilegal. Na cabine das toalhas (towel hut) tem uma senhora que aponta o nome das pessoas que querem fazer a reserva para o dia seguinte. Tem gente que acha mais legal ficar na primeira fila de frente para o mar e faz esse tipo de reserva. A palapa tem que estar ocupada até às 10 da manhã, se não estiver, qualquer outra pessoa pode usá-la.
Já a questão das cabanas da beira da piscina é diferente: essa é uma estrutura especial disponibilizada para os hóspedes. A reserva custa $25 e você ganha o direito de ter seu nominho escrito numa plaquinha e também tem direito a serviço de garçom do Gilligan’s, ou seja,eles vêm perguntar o que você quer e trazem o seu pedido. Dentro da cabana tem ventilador e dá pra fechar dos lados, caso você esteja incomodado pelo sol vindo de algum dos lados. Eles dizem que se a cabana estiver vazia às 13h, qualquer pessoa pode usá-la. Nós acabamos usando desde de manhã qualquer uma que quiséssemos porque a piscina estava tão vazia, assim como as cabanas e vimos que não era preciso fazer reserva.
Acessibilidade e jardins
Um fator que eu acho muito bom da parte externa do Hilton é a ausência de degraus. Todas as áreas comuns são acessíveis por rampas,o que complementa o fato das piscinas também serem de fácil acesso.
Para saber mais sobre a acessibilidade em Aruba, não deixem de ler os ótimos posts da minha leitora Laura Martins, autora do blog A Cadeira Voadora, que se hospedou no Hilton, a propósito.
Outro detalhe dos exteriores são as gaiolas com araras e outras aves “exóticas”. Eu sou contra pássaros engaiolados, mas confesso que gostei de ter contato com eles. Todos os dias das 11h às 12h, o cuidador deles abre as gaiolas e deixa que os hóspedes tenham um close encounter, hehehe. Aqui temos o nosso registro da experiência.
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